7 ações simples que ajudam a cultivar uma vida mais saudável e feliz




Qualquer que seja sua intenção, quando se fazem mudanças positivas com base na auto percepção, é possível conectar-se com seu eu verdadeiro e entender por que se faz isso.
A transformação é um processo complexo que envolve muitos níveis ao mesmo tempo. “A roda da mudança gira sem parar e, junto com ela, rodamos nós. Mas, se pararmos para refletir, perceberemos que a maioria das mudanças que fazemos é superfícial, mero agito de mentes distraídas que se entretêm com a ilusão do dia-a-dia. Conheço pessoas que mudam tudo o tempo todo, mas nunca transformam nada. Se queremos mudanças verdadeiras e duradouras em nossas vidas, temos de ir além das sete ondinhas e mergulhar com coragem no oceano de nós mesmos. Isso é significado, isso é verdade, mas é também mais trabalho e alguma incerteza. Mudar ou transformar, eis a questão. Mas a decisão, como sempre, é somente nossa”.

Talvez você ainda não esteja pronto para uma transformação radical, que implica deixar muitos valores e comportamentos para trás. É morrer e nascer de novo. Portanto, comece com mudanças pequenas, com simples atitudes que poderá incorporar à sua rotina, e deixe as coisas fluírem que as transformações virão naturalmente. Seguem sete atitudes para ajudá-lo a entender a si mesmo, conectar-se com o mundo e viver bem.




1. Mude de perspectiva



Mude radicalmente seu visual, quebre a rotina, pegue um caminho diferente para ir trabalhar, experimente uma comida nova, faça algo que você nunca fez antes. Então perceba como uma simples mudança pode afetar a maneira como você vê as coisas. “Nosso mundo é baseado naquilo que percebemos”, ‘Nós criamos o mundo com nossos pensamentos e nossas percepções’. “Isso significa que a única coisa que sabemos sobre o mundo é que estamos vivendo nele como o percebemos”.

Mudar a perspectiva, fazer uma viagem para outro país ou sentar-se numa mesa diferente em um restaurante pode fazê-lo perceber como suas percepções eram condicionadas. Essa consciência pode enfraquecer o apego às suas percepções e abrir o coração para as mudanças. “Ver o condicionamento da percepção é um aspecto essencial do caminho da libertação”.


Mudar é lagarto, transformar é camaleão,
Mudar é analógico, transformar é digital,
Mudar é pergunta, transformar é resposta,
Mudar é agitação, transformar é transmutação
Mudar é integração, transformar é síntese,
Mudar é unilateral, transformar é multidimensional,
Mudar é remédio, transformar é cura,
Mudar é pra hoje, transformar é pra sempre,
Mudar é arroz com feijão, transformar é feijoada,
Mudar é endereço, transformar é situação,
Mudar é personagem, transformar é história,
Mudar é eu, transformar é Deus,
Mudar é começo, transformar o fim.

Mudar e transformar, eis a solução.



2. Não desperdice



Comprometa-se um dia da semana a não usar produtos descartáveis. Leve sua própria comida para o trabalho em uma vasilha, use guardanapo de pano e leve uma garrafa d’água para a aula. Carregue uma sacola ecológica para tudo que comprar, não apenas frutas e verduras. Note o que é obrigado a jogar fora, seja uma embalagem de plástico do sanduíche ou rótulos das garrafas e vidros. Não fique desencorajado se atingir um dia livre de desperdícios pode ser algo mais difícil do que imaginava. Apenas estar consciente sobre aquilo que está descartando provavelmente o conduzirá a outras mudanças que trarão grandes efeitos ao meio ambiente.

“Prestar atenção naquilo que consumimos e descartamos é uma prática de percepção diária”.



3. Restaure saúde e felicidade


Consuma produtos naturais.  Vá eliminando tudo o que é industrializado.  Procure hábitos saudáveis.  Beba mais água. Limpe-se completamente, por dentro e por fora.
Caminhe ao ar livre.  Respire fundo.  Sorria!

Aconselhe, ajude os outros, aceite os erros alheios, não busque seus próprios interesses e preocupe-se com seu semelhante.



4. Experimente o silêncio



Fique alguns momentos em silêncio, sem conflitos, sem discussões nem argumentações. A mente simplesmente fica quietinha e relaxada, sem necessidade de se justificar. Simplesmente perceba a necessidade para absorver a ideia e a palavra de outras pessoas. Aprecie os ruídos dos ambientes, como o canto dos pássaros, o vento nas árvores, o movimento das pessoas, até mesmo o trânsito. Logo você achará a pausa da palavra profundamente tranquilizante.



5. Seja criativo



Faça um pão, tricote um cachecol, costure uma saia, aprenda a tecer ou pinte um quadro. Criar algo pode ser uma maneira de enriquecer o mundo, mas fazer alguma coisa com as próprias mãos pode ser uma forma de meditação ativa, uma oportunidade de fazer uma pausa nos pensamentos conscientes e conectar-se com o lado criativo.



6. Faça um favor



Comprometa-se a fazer um ato desinteressado toda semana. Você se surpreenderá como a simples ação de ajudar uma pessoa com necessidades especiais a atravessar a rua pode cultivar o senso de conexão, respeito e bem-estar em relação aos outros. Traga um lanche para um colega ocupado; cuide do filho de uma amiga por uma tarde; dedique-se a trabalhos comunitários. Esses momentos são a chance de compartilhar com alguém experiências do mundo e perceber a riqueza da sua própria existência.


7. Ame seu corpo

Pelo menos uma vez por semana dê ao seu corpo um tratamento ayurvédico de saúde e beleza. Sais terapêuticos são nutritivos e aumentam a imunidade, estimulando o movimento da linfa e do sangue. Misture em partes iguais sal marinho e óleo de girassol, que são bons para todos. Adicione algumas gotas de óleo de toranja — é bom ter um aroma porque ajuda a mover a linfa. Aplique a mistura na pele, começando nos pés em direção ao coração. Esfolie cada parte até a pele ficar vermelha, um indicador de que o sangue está se movendo. Encha a banheira com água morna para tirar o excesso ou um enxágue-se na ducha. Massageie a pele seca com um óleo apropriado. Tratar do corpo com amor e compaixão em uma rotina de cuidados é uma boa maneira de experimentar gratidão por seu corpo e tudo que ele lhe permite fazer.            





Mudanças 1


Não temos de fazer nada. A meditação nos trará ao ponto em que não mais temos um entendimento intelectual de que um hábito em particular é ruim para nós, mas nos leva, além disso, a um ponto em que não queremos mais manter aquele hábito porque experimentamos claramente o efeito negativo que ele causa. Então, não é que temos de parar de fazer algo, mas depois de algum tempo não desejaremos mais fazê-lo porque teremos outros desejos. Em algumas pessoas o processo é lento, às vezes tão lento que nunca realmente se completa; em outras, o processo de mudança é abrupto e absoluto: isso depende da pessoa e da intensidade da prática.

Se a nossa prática traz desejos por mudanças na vida que são fortes demais para nós, tudo o que devemos fazer é parar de praticar. Entretanto, isso é quando a dor verdadeira começa. O sentimento desconfortável que temos quando sentimos mudanças no ar, a preocupação e a insegurança sobre o desconhecido que está por vir, isso tudo não é nada comparado à dor quando sabemos que, por medo, nos fechamos para a melhor oportunidade de ter uma vida mais profunda e mais rica. Assim, normalmente depois de um período de prática mais amena, não aguentamos e voltamos à intensidade que tem poder de produzir mudança. E, com amor e compaixão, sentimos nossos limites e com cuidado recuamos quando necessário. Mais tarde podemos ver que os muros que construímos à nossa volta e a nossa pequena existência são ilusórios e irreais. Agora temos muros diferentes ao nosso redor que descrevem a nossa existência, e eles também podem ou não ser reais, apenas o tempo e a prática dirão.

As pessoas próximas geralmente não entendem por que fazemos as mudanças que fazemos em nossas vidas. Elas não querem entender. Elas só querem o mesmo de sempre porque é mais fácil. Recomenda-se que não conversemos sobre nossa prática porque isso drena nossa energia e reduz nossa força viva por mudança. Então é melhor nos reservar para nós mesmos, o que infelizmente pode deixar algumas pessoas chateadas em um curto prazo. Na longa caminhada, espera-se que as pessoas acabem por apreciar as mudanças positivas que realizamos. É bom lembrar que isso é uma ‘faca de dois gumes’ — as pessoas ao nosso redor podem passar por mudanças importantes em suas vidas e será melhor oferecermos espaço, interesse e apoio. 





Mudanças 2



Mudar é inevitável. A impermanência de tudo na criação foi reconhecida pelos sábios antigos. Tanto as mudanças internas quanto as externas são constantes. A vida de todos nós é cheia de alegrias e tristezas e tudo isso nos leva, queiramos ou não, a um amadurecimento emocional. Da mesma forma, nosso corpo também se transforma com o tempo. Resistir a essa ordem é como nadar contra a correnteza ou dar murro em ponta de faca. Mas isso não implica uma atitude “conformista”. Temos livre-arbítrio e até certo ponto podemos influenciar as mudanças em nossas vidas.

Nossas mudanças devem ser mudanças que levem em consideração não só nossos desejos, mas também o bem-estar daqueles à nossa volta, assim como a natureza que nos rodeia.

Mas aonde tudo isso vai nos levar? O que podemos mudar, ou seja, o corpo e a mente são parte dessa criação que está eternamente em transformação, portanto não existe perfeição que seja duradoura.

Até mesmo o corpo mais saudável um dia morrerá. O objetivo último da vida humana é descobrir que já somos perfeitos, que nossa verdadeira natureza, ao contrário do nosso corpo e mente, é eterna e imutável, pura consciência. E, portanto, para sermos o que já somos não precisamos nos transformar, só precisamos nos reconhecer livres da identificação errada, da identificação com o corpo e com a mente.

A mudança é a maturidade que conduz à busca do conhecimento do imutável, pois os sábios antigos reconhecem e revelam o ser, livre de mudanças. Este é livre das limitações de tempo e espaço e é a natureza do sujeito.